Um professor um dia me disse que a solidão e a angústia eram as armas dos poetas e explicou que usara a palavra armas porque a escrita é uma verdadeira guerra.
Eu acredito piamente nisso. Escrever é uma guerra desleal onde você luta com você mesmo, mas o seu inimigo tem a arma mais letal que é a tua própria verdade. A verdade de dentro não machuca por dentro, te destrói por fora e toda a vez que pegas em uma caneta a linguagem te mostra as tuas fraquezas e age como quem diz:
“ Você já perdeu a luta!” “Desiste de guerra!”
E o poeta vencido continua escrevendo.
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