Ontem fui ao cinema e, por falta de opção, assisti 2012. Ainda bem! Um ótimo filme, não entendo muito de efeitos especiais nem de fotografia, o que eu quero dizer que esse filme me fez pensar em algumas coisas.
Ele retrata o fim do mundo sobre uma previsão Maia de milhares de anos atrás, o planeta é afetado pelos raios do sol que sobreaquecem o interior da Terra desestabilizando a crosta terrestre. Os países mais ricos constróem arcas e vendem as passagens por um bilhão de Euros cada. Bom, o final deixa para quem não viu...
O que me fez pensar foram as cenas de destruição das pessoas, o Cristo Redentor, a praça de S. Pedro no Vaticano... Duas perguntas surgiram depois do final do filme: O que me faria entrar em uma daquelas arcas? O que é de verdade importante para a vida das pessoas?
Existiram várias outras previsões do fim do mundo e todas elas se mostraram infundadas... E o Mundo continua aí, firme e forte. Mas sabemos muito bem que o planeta está desestruturado, a nossa espécie está pondo em risco a própria existência em prol de um suposto desenvolvimento e de um pedaço de papel sujo ao qual se dá tanto valor....
A vida não seria o bem material de maior valor para o ser humano? É triste mas a resposta é não!
O imediatismo materialista impede que exerguemos o real valor das coisas já dizia Antoine Sait Exupéry (acho que é assim que se escreve) no livro O Pequeno Príncipe: "O essencial é invisível para os olhos."
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