Você algum dia já se perguntou...
Por que será que sempre sabemos a letra daquele pagode terrível? Qual a razão do nosso corpo sempre se remexer de forma involuntária quando ouvimos, mesmo de relance, aquele sambinha pouca bosta que aquele mané toca no último volume do som do carro?
A minha teoria é que isso está no sangue. Isso mesmo, o sangue brasileiro tem um vírus mortal que se manifesta ao som do pagode e, algumas vezes, do forró.
* Isso poderia até ser cientificamente comprovado(é só alguém ter paciência de pesquisar né?)
Um exemplo disso é a minha família.Tenho um pai português, uma mãe brasileira, um irmão português, uma irmã brasileira e Euzinha que nasci nessa terra Tupiniquim.
Bom, o meu pai quando escuta um pagode não sacode, mesmo porque ele não consegue, e nunca (mas nunca mesmo) ele consegue saber a letra de qualquer música que seja.
Já a minha mãe e minha irmã, só de escutar uma só vez um pagode já decora a letra e se sacodem todas no samba.
Meu irmão portuguinha não dança, mas o vírus do sangue de mamãe permite que ele decore toda e qualquer música de pagode que ele escutar.
Bom, eu... Sofro de um pequeno probleminha. Ao escutar pagode aprendi a me segurar, então não danço mas a maledeta da letra acaba grudando na minha cabeça... e fica lá para sempre.
Outra das minhas teorias é a de que o nosso cérebro fixa essas letras escrotas porque entra em choque. É e em choque, não acredita que um outro cérebro tenha sido capaz de criar tal baixaria e, como um tilt na memória RAM, grava o arquivo na mente sem o seu consentimento.
Seja como for, toda a vez que escutamos uma música de pagode ruim como bons brasileiros que somos sabemos a letra de cor e salteado. Maldito sangue Tupiniquim.
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